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quinta-feira, 24 de maio de 2012

Devemos Tentar Crescer



“Então disse ao homem: Estende a mão. Estendeu-a, e ela ficou sã como a outra” (Mateus 12:13).

É verdade espiritualmente, como também fisicamente, que para o crescimento significativo é exigido exercer esforço. É inconsistente dizer que queremos crescer sem fazer nada a respeito. A passividade cria apenas a fraqueza e leva à estagnação.

Dallas Willard, no seu provocativo O Espírito dos Discípulos, cita o comentário de William Law: “Deus não fez nenhuma promessa de misericórdia aos preguiçosos e negligentes. A sua misericórdia é oferecida só às nossas melhores tentativas – mesmo fracas e imperfeitas – para treinar todo tipo de justiça”. Também cita a observação engraçada de Henry Thorough que “os homens se deitarão de costas, falando da queda do homem, e nunca se esforçarão em levantar”. Uma vida que cresce em direção a Deus é uma coisa ativa, não é meramente uma situação passiva da qual se pode desfrutar. Para ser um cristão, deve-se andar em Cristo (Colossenses 2:6).

Aqueles que andam para frente são aqueles que esticam as mãos para as coisas que estão pela frente (Filipenses 3:13). Paulo encorajou a Timóteo: “Medita estas coisas e nelas sê diligente, para que o teu progresso a todos seja manifesto” (1 Timóteo 4:15). O evangelho, as “boas novas” da nossa salvação, não deve ser simplesmente ouvido e apreciado. Tem que respondê-lo. Não só de início, mas para sempre, o evangelho deve ser “obedecido” (Romanos 1:5; Gálatas 3:1; 2 Tessalonicenses 1:8; 1 Pedro 4:17; etc.).

É uma pena que tantos indivíduos passaram a pensar na religião e espiritualidade como a mera concordância mental com a doutrina correta, como se a vida em Deus tivesse a ver apenas com o pensamento da mente e nada a ver com a atividade do corpo. Mas a carne não é inerentemente má, e o desfrutar da graça pela fé não evita a exigência da obediência corporal. Nossos corpos, de fato, podem ser um aliado valioso no nosso crescimento espiritual. Treinados pelo esforço envolvido nas disciplinas espirituais e hábitos piedosos, nossos corpos podem nos auxiliar e nos sustentar na nossa busca por Deus. Na própria vida de Jesus, vemos uma ligação óbvia entre a sua força interior e os hábitos de suas atividades externas. Se ele teve que se esforçar, nós devemos esperar crescer e tornar-nos fortes por meios meramente passivos? Corporalmente, como também mentalmente, devemos buscar a Deus com diligência.

O homem preguiçoso não ora, não vai orar, e nem é capaz de orar, pois a oração exige energia. (Edward McKendree Bounds)

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